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Álcool e direção, uma mistura que não combina


A combinação de álcool e trânsito sempre resultou em estatísticas desanimadoras. O novo Código Brasileiro de Trânsito, em vigor desde o dia 22 de janeiro, pretende chamar a atenção dos motoristas para o problema. Agora é lei: dirigir alcoolizado passa a ser considerada falta gravíssima. No Brasil, líder mundial no ranking de acidentes de trânsito, morrem cerca de 27 mil pessoas por ano nas ruas, avenidas e estradas. Os acidentes de trânsito constituem o segundo problema de saúde pública no país, atrás apenas da desnutrição. Não é difícil identificar as principais causas para a nossa “Liderança Mundial”: precariedade das estradas e veículos, condições climáticas e irresponsabilidade dos motoristas. Neste último item, aparece o problema da combinação álcool e direção.

Diante deste grave quadro, o código prevê que motoristas flagrados com uma concentração de 6 decigramas de álcool por litro de sangue vão pagar multa e perder pontos no ranking das infrações, podendo provocar ao longo de 12 meses a suspensão da carteira de habilitação. A checagem e confirmação da infração serão possíveis mediante o uso do bafomêtro ou do teste de álcoolemia, que detecta a dosagem de álcool no sangue.

O Código pune com maior severidade motoristas que forem flagrados com teor alcóolico acima de 6 decigramas por litro de sangue. O psiquiatra Arthur Guerra de Andrade observa que o impacto de 6 decigramas por litro de sangue varia de acordo com o peso, altura e condições físicas da pessoa. Em um homem de 70 quilos, por exemplo, a dosagem equivale, em média, a duas taças de vinho ou dois copos grandes de cerveja ou ainda duas doses de uísque. Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego mostram que taxas entre 0,3 e 0,5 gramas de álcool por litro de sangue já causam queda de sensibilidade visual e redução da percepção de distância e velocidade.

Medida Certa:

Guerra de Andrade enfatiza que a mistura de bebidas não faz mal ao indivíduo. É um mito. O que vale é a quantidade de álcool ingerida pela pessoa e não se está misturando cerveja com uísque, por exemplo. Para o especialista existem dois grupos de pessoas que bebem. As do primeiro bebem “socialmente” e contam organismo que conseguem metabolizar o álcool sem trazer danos à saúde. Já as do segundo são aquelas que bebem e não conseguem metabolizar o álcool. E há um outro fator a ser destacado: quando o indivíduo bebe para aliviar problemas, não pode nem pensar em beber e sair de casa. Faz parte do grupo de risco.

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