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A cura do envelhecimento


Pílulas, células-tronco, dietas e tratamentos para evitar doenças e regenerar órgãos. Conheça as novas armas da ciência para nos manter com aparência jovem para sempre

FONTE DA JUVENTUDE
Crédito: Maná E.D.I.
O soldado e explorador espanhol Juan Ponce de León (1460-1521) já havia acompanhado Cristóvão Colombo em sua segunda viagem à América quando começou sua busca pela mitológica Fonte da Juventude. Os nativos de Porto Rico, onde Ponce havia criado uma colônia, diziam existir tal fonte misteriosa capaz de proporcionar a jovialidade eterna para quem em suas águas se banhasse. O viajante nunca a encontrou — acabou foi descobrindo a Flórida, ironicamente o estado americano hoje com a maior proporção de idosos. Ponce de León não foi o único a procurar incansavelmente por uma forma de ser jovem para sempre. A busca pela imortalidade e pela juventude eterna sempre fascinou o homem, único animal que tem consciência da própria morte — e por isso sofre. Mas nunca esteve tão próxima de ser alcançada. Como Ponce de Leóns contemporâneos, os cientistas do século 21 vêm perseguindo o fim da maior causa de morte do mundo: a velhice. Por consequência, as doenças decorrentes dela. E parecem estar mais próximos de, no mínimo, postergá-la. “Os avanços da área biológica que surgem nesse começo de século indicam que muitos de nós poderemos chegar facilmente aos 100, 150 anos”, diz o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Stevens Rehen. 
Em vez de águas milagrosas, a Fonte da Juventude perseguida pelos cientistas 
oferecerá tratamentos futurísticos descobertos nos mais ardilosos experimentos
                                                 Crétito Maná E.D.I 

Prolongar a vida seria apenas uma consequência de fazer as pessoas serem mais saudáveis por mais tempo. Esse é o principal objetivo da nova ciência do antienvelhecimento, que pretende atacar de uma só vez todas as formas de deterioração do corpo para fazer com que o nosso relógio biológico corra mais devagar. Assim, ficaríamos longe de doenças decorrentes da idade avançada — como Alzheimer, demência, diabetes e doenças cardíacas — por mais tempo. Atacar a velhice, portanto, seria a melhor e talvez única forma de nos afastarmos dos males provocados por ela. Combater uma a uma as doenças — algo que desde sempre fazemos — não surtiria grandes efeitos. Nos Estados Unidos, por exemplo, se os problemas de coração fossem totalmente eliminados, a expectativa de vida não subiria mais do que três anos. O mesmo que proporcionaria uma cura milagrosa para o câncer. “O risco de doenças fatais dispara após os 60 anos. Assim, mesmo que evitemos o ataque cardíaco, outros problemas vão nos pegar”, afirma o escritor de ciência e medicina americano David Stipp, autor do livro The Youth Pill (A Pílula da Juventude, sem edição no Brasil), lançado no ano passado. Por isso, a maneira de aumentar a expectativa e a qualidade de vida para valer é evitar chegar nesse estágio em que já estamos mais fracos e vulneráveis a doenças. 
Fonte:Revista Galileu.
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