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Buena Vista Social Club estão de volta ao Brasil





  A estrela e única mulher do grupo,Omara Portundo, de 81 anos, que concedeu esta entrevista exclusiva à Marie Claire:

Veja a entrevista de  Omara Portuondo do Buena Vista Social Clube a Marie Clair.


Os cubanos do Buena Vista Social Club estão  volta ao Brasil em shows com três de seus integrantes da formação original - Guarijo Mirabal (trompete), Jesus "Aguaje" Ramos (trombone) e a estrela e única mulher do grupo, Omara Portundo, de 81 anos, que concedeu esta entrevista exclusiva à Marie Claire:
Marie Claire - Como está a sua disposição para uma turnê grande como esta (começou nos Estados Unidos e segue por países da América do Sul)?
Omara Portuondo - Sinto-me muito bem. Com vontade de sair cantando por todas as partes do mundo. Estamos muito felizes com esta turnê. O Buena Vista Social Club é um grupo que foi criado há muitos anos, foi reconhecido com a ajuda de um produtor americano e o mundo inteiro agora nos conhece e sabe o que sentimos.

MC Qual é a sua melhor lembrança dos tempos áureos do Buena Vista Social Club?
OP Bem, o tempo passa e eu não sou mais aquela menina de antigamente. Mas não perdi a vontade de fazer música porque, segundo os meus pais, eu nasci para cantar e levar a minha cultura para todos os cantos do mundo. E assim está sendo até agora. Os melhores momentos são aqueles que você vai ao teatro, apresenta o seu trabalho e o público te recebe com muito carinho e não economiza nos aplausos. Tivemos muitos bons momentos juntos. Mas infelizmente também perdemos grandes nomes. O último grande músico que nos deixou foi Ibrahim Ferrer, um ser humano maravilhoso e companheiro. Eu tinha um carinho especial por ele.

MC A senhora gravou um disco maravilhoso com Maria Bethania (de 2008). Qual é a sua relação com o Brasil hoje? Tem planos de gravar mais discos com músicos brasileiros?
OP Com todos os que quiserem! Estou à disposição. Se eu puder fazer, terei muito prazer. Cantar com Maria Bethania foi extraordinário. Sempre a admirei, em todas as vezes que ela veio participar do Festival de Música Internacional por aqui. Cuba e Brasil têm muito em comum: a música, a tradição, a religião, o temperamento, a alegria pela vida.

MC A senhora já afirmou que apreciava as coisas gratuitas da vida, como o mar, o sol, a lua, e era amante da solidão. Continua assim?
OP Claro. O sol nos dá energia e assim somos capazes de oferecer a todo o mundo – e especialmente aos países que têm invernos longos – toda a alegria gerada por ele, uma energia positiva para que sejamos felizes todos juntos. A solidão é um tempo necessário. Para observar o que é importante na vida e conhecer um pouquinho mais dela. Se todos usássemos a solidão a nosso favor, a vida seria muito melhor.

MC A senhora tem medo da morte?
OP Bem, eu sei que quando eu nasci, não sabia de nada (risos). Tudo tem de ser assim: crescemos, chegamos à idade adulta, envelhecemos e há de chegar a hora não há o que fazer. É por isso que devemos dar tempo ao tempo e seguir trabalhando. Quanto tenho vontade de dançar, eu danço, quando tenho tempo para nadar, nado, tomo um pouco de sol e faço exercícios também. Isso tudo me dá muita vida. A natureza me dá muitas coisas a troco de nada. Também faço check-ups com frequência, fisioterapia para os meus joelhos e, quando tenho tempo, faço massagens. Tudo para ter as melhores condições para seguir trabalhando. O coração, no entanto, está intacto (risos). O que precisamos é de amor. Com ele tudo é possível.

Para lembrar vamos de Guantanamera com Buena Vista Social Club




SERVIÇO
Buena Vista Social Club com Omara Portuondo. Dia 20 no HSBC em São Paulo, dia 21 no teatro Bourbon em Porto Alegre, dia 22 no Teatro Positivo em Curitiba, dia 30 no Vivo Rio no Rio de Janeiro e dia 4/11 em um show gratuito no Festival Paraty Latino, em Paraty. Mais informações pelo site www.ingressorapido.com.br

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